Dança interna

Beijo é como dança.
Requer encaixe e ritmo.
Ritmo que segue a cadência dos corações.
Alternando entre lento e acelerado, suave e forte.

O roubado causa um certo desequilíbrio.
Coisa rápida. Imperceptível aos olhos.
É como um susto.
Já o conquistado, traz a segurança que se quer.
Mas que quase nunca se tem.
É como um alívio.

O beijo digno de tal nomeação deve provocar uma dança interna.
Daquelas que possuem giros, saltos e cambalhotas.

Se te desloca do mundo real, dançando. Então, é beijo.
Se não provocar nada disso, é só tentativa. Ensaio.



Por Patricia Limeres – em 03 de fevereiro de 2018.

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