Seu tempo acabou
Esperei.
Indefinidamente, esperei.
Não sei ao certo pelo o quê, mas esperei.
Esperei sem promessas, nem garantias.
Na verdade, eu nem as queria.
Esperei em nome da simples possibilidade.
A minha espera era incondicional.
E admito: odiava-me por isso.
Enquanto compreendi, esperei.
Quando passei a não mais compreender,
continuei esperando.
A incerteza do SIM ou do NÃO
aprisionava-me à espera de uma definição e, aprisionada,
não restava-me mais nada a não ser... esperar.
O tempo passou.
A definição não foi definida.
O SIM não veio, tampouco chegou o NÃO.
Aproximou-se apenas o cansaço.
E, então, percebi que esperava alguém que,
por sua vez, esperava outrem.
Nem sei dizer por quanto tempo ocupei a sala de espera.
Mas quer saber? Nem preciso mais saber.
Indefinidamente, esperei.
Não sei ao certo pelo o quê, mas esperei.
Esperei sem promessas, nem garantias.
Na verdade, eu nem as queria.
Esperei em nome da simples possibilidade.
A minha espera era incondicional.
E admito: odiava-me por isso.
Enquanto compreendi, esperei.
Quando passei a não mais compreender,
continuei esperando.
A incerteza do SIM ou do NÃO
aprisionava-me à espera de uma definição e, aprisionada,
não restava-me mais nada a não ser... esperar.
O tempo passou.
A definição não foi definida.
O SIM não veio, tampouco chegou o NÃO.
Aproximou-se apenas o cansaço.
E, então, percebi que esperava alguém que,
por sua vez, esperava outrem.
Nem sei dizer por quanto tempo ocupei a sala de espera.
Mas quer saber? Nem preciso mais saber.
Esse tempo foi antes.
Hoje, ocupo a sala principal.
Já não espero.
Também não procuro.
Já encontrei e fui encontrada.
E o tempo do que passou acabou.
Por Patricia Limeres - escrito em 21/09/2007
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