Os tamanhos que somos e podemos ter
Tem dias em que nos sentimos gigantes. Não raro, nas noites desses mesmos dias, no entanto, nos reduzimos ao menor dos tamanhos. Nos apequenamos, por nós mesmos ou pelos outros. Não quero falar do porquê, até porque, em verdade, costumam ser tantos, se somam e misturam de tal forma que, no final das contas, já nem sabemos a causa raiz...o gatilho. Quero falar sobre essa roda gigante de sentir-se grande e pequeno – pequeno e grande em curtos espaços de tempo. Antes de adentrar nos meandros das sensações, peço licença para transitar da terceira pessoa do plural, para a primeira pessoa do singular, já que vou falar a partir da minha própria experiência e perspectiva. Afinal, não posso falar sobre o sentir do outro, quando muitas vezes mal dou conta de traduzir o meu. O fato é que, em geral, para ser bem honesta comigo e com você, não sinto-me grande, nem pequena. Posso dizer que fico na linha de mediana. Confesso que é até mais confortável esse lugar do meio. Porque nele não há eg